A Nvidia anunciou recentemente o DGX Quantum, um acelerador de computação quântica desenvolvido em parceria com a start-up israelense Quantum Machines. Mas o que isso significa para a empresa? Como a computação quântica pode ser aplicada? Neste post, iremos discutir essas questões e o futuro da tecnologia.

A Nvidia, conhecida por seus chips gráficos para jogos, tem investido em pesquisas e design de semicondutores para acelerar o tempo de processamento. Isso inclui os GPUs, que estão sendo aplicados para treinar modelos de linguagem de grande escala, como o ChatGPT. Mas agora a empresa está olhando para o futuro com a computação quântica. O DGX Quantum, anunciado recentemente, é uma colaboração entre a Nvidia e a start-up israelense Quantum Machines. Ele não é um computador quântico em si, mas sim um componente importante para governar as operações de um sistema de computação quântica. O DGX Quantum apresenta a nova GPU Nvidia Grace Hopper emparelhada com uma unidade de controle quântico OPX+ da Quantum Machines. A computação quântica é uma forma de acelerar ainda mais o tempo de processamento, permitindo que os pesquisadores experimentem com problemas que os computadores clássicos não conseguem resolver. A Nvidia é especialista em computação acelerada, então é natural que esteja investindo em pesquisas de computação quântica. No entanto, a comercialização em larga escala da computação quântica ainda está distante. Quando isso acontecer, a computação quântica complementará a computação clássica, assim como os GPUs da Nvidia aceleram o trabalho tradicionalmente feito por CPUs. Acreditamos que a Nvidia está fazendo uma aposta no futuro, investindo no que ainda é uma tecnologia desconhecida para muitos, mas que pode mudar o mundo nos próximos anos.