Nvidia e a corrida para o futuro da computação quântica

A Nvidia é conhecida por seus semicondutores que aceleram o tempo de computação, como as GPUs, que são usadas para treinar grandes modelos de linguagem usados em serviços de inteligência artificial como o ChatGPT. Mas a empresa agora está se aventurando no mundo da computação quântica com o anúncio do DGX Quantum, um sistema importante para a pesquisa e o desenvolvimento de sistemas de computação quântica. O DGX Quantum não é um computador quântico em si, mas sim um componente de um sistema de computação quântica, que requer um QPU (processador de computação quântica), um sistema para realizar operações no QPU, uma maneira de medir e registrar os dados resultantes e uma maneira de criar e conectar vários QPUs que podem operar juntos. O DGX Quantum apresenta uma nova GPU Nvidia Grace Hopper em parceria com o OPX+ da Quantum Machines, uma unidade de controle quântico que orquestra as operações de um computador quântico. Além disso, o Quantum DGX utiliza a plataforma híbrida de computação clássica (CPUs e GPUs) e computação quântica (QPUs) da Nvidia, a CUDA Quantum, que tem sido adotada por um número crescente de operadores de computação quântica, fabricantes de hardware quântico e desenvolvedores de software. Apesar de a comercialização da computação quântica ainda estar longe de se tornar uma realidade, a Nvidia investe no futuro e aposta na tecnologia que certamente trará grandes vantagens econômicas e tecnológicas para o país que liderar a corrida para a construção de sistemas de computação quântica. A computação quântica promete acelerar a resolução de problemas que os computadores tradicionais não conseguem resolver, o que pode trazer avanços significativos para a ciência e a tecnologia. E a Nvidia, como especialista em acelerar a computação, tem um papel fundamental nessa corrida pelo futuro.