O avanço da computação quântica pode trazer soluções inovadoras na luta contra a COVID-19. Um estudo recente apresenta um modelo de aprendizado de máquina para prever a deterioração clínica dos pacientes, destacando o potencial da tecnologia quântica.
A era da computação quântica está cada vez mais próxima, e com ela surgem possibilidades infinitas para revolucionar diversos setores, incluindo a saúde. Um exemplo disso é o estudo COVID19-Osakidetza, que desenvolveu um modelo de aprendizado de máquina para prever a deterioração clínica de pacientes com COVID-19. As implicações dessa tecnologia podem ser cruciais para o gerenciamento da pandemia e o tratamento adequado dos pacientes.
O estudo coletou informações de pacientes com COVID-19 desde o início dos sintomas até a alta hospitalar, incluindo dados demográficos, comorbidades, sinais vitais, tratamentos recebidos e resultados de exames laboratoriais. O objetivo era identificar os pacientes com maior risco de necessitar de suporte ventilatório intensivo, internação em unidade de terapia intensiva ou óbito durante a hospitalização. Os principais preditores de deterioração clínica incluíram pressão arterial de oxigênio, idade e níveis de diversos marcadores inflamatórios.
A aplicação de algoritmos de aprendizado de máquina, como o desenvolvido neste estudo, é apenas um exemplo do potencial da computação quântica na área da saúde. À medida que avançamos para um futuro dominado por essa tecnologia inovadora, é fundamental que os países invistam em pesquisa e desenvolvimento para garantir sua posição como líderes em sistemas de informação quântica. Aqueles que assumirem a liderança nesse campo terão vantagens tecnológicas e econômicas significativas nas próximas décadas, e a computação quântica se tornará uma ferramenta essencial na luta contra doenças como a COVID-19 e outras ameaças à saúde global.