Como um entusiasta da computação quântica, acredito que a educação é essencial para entendermos a diferença entre a inteligência humana e a inteligência artificial.

Como um entusiasta da computação quântica, tenho falado muito sobre os avanços tecnológicos que estamos vivenciando e sobre as vantagens competitivas que a liderança em sistemas de informação quântica pode trazer para um país. No entanto, acredito que é importante destacar que, mais do que investimentos em tecnologia, precisamos investir em educação para estarmos preparados para as diferenças entre a inteligência humana e a inteligência artificial. Com o surgimento de modelos de inteligência artificial cada vez mais complexos, estamos vivenciando conversas sobre os perigos e benefícios que acompanham a contribuição da inteligência artificial. E, embora eu não queira minimizar os benefícios, acredito que é importante destacar os perigos muito reais que essa tecnologia pode trazer. Alguns alertam para os perigos de desinformação e preconceito, enquanto outros temem possíveis ataques com base em aprendizado de máquina. Mas, para mim, o perigo mais básico e mais psicológico é a nossa crescente dependência de dispositivos eletrônicos. Cada vez mais, nossos dispositivos são projetados para capturar nossa atenção, e a aprendizagem de máquina desempenha um papel cada vez maior em como eles fazem isso. À medida que nossos dispositivos criam estímulos artificiais que substituem o feedback corporal que normalmente nos diz que algo importa, estamos vendo crescer o uso compulsivo desses dispositivos, semelhante ao uso de drogas viciantes. E os algoritmos de aprendizado de máquina muitas vezes agravam esses mecanismos, criando cada vez mais